Escolhi essa imagem pois além de ter uma joaninha no meu dedo (joaninha essa que ficou agarrada em mim da minha casa até a rodoviária), esse dia foi marcado por um abrir de olhos na minha vida. Foi libertador e foi nesse 2015.
Bom desse ano tenho muitas coisas boas para levar.

-Comecei meu curso de inglês;
-Me libertei de algumas amarras;
-Estou firme e forte no processo de aceitação da minha vida;
-Estou firme também no processo confiança;
-Fui no show do Pearl Jam (uhuuul);
-Comi algumas comidas magníficas;
-Kellen me fez ler Harry Potter e isso mudou minha vida para sempre;
-Comprei todos os livros do Harry em uma edição fofíssima;
-Comecei a acompanhar o canal Ok Ok no YouTube (falo mais desse canal em um próximo post);
-Comecei a encarar umas coisas diferente da maneira que encarava antes;
-Amadureci;
-Perdoei;
-Chorei e esqueci;
-Reformei o meu quarto;
-Trabalhei muuuiiito;
-Estudei o ano todo praticamente;
-Me empenhei em um projeto de estudos;
-Acompanhei a vinda do Miguel;
-Descobri que podemos amar como mães pessoas com quem convivemos e não temos parentesco sanguíneo;
-Descobri que a humildade faz bem em todos os sentidos, principalmente em tempos de crise;
-Tive o melhor professor de inglês (o que me fez perder a neura de ter me transferido de cidade);
-Li 28 livros esse ano (pouco);
-Comecei a assistir Skins Uk;
-Estou esperando (ainda) o trailer de Fallen;
-Fiz mais um milhão de coisas que não lembro agora rs.

Frases de livros que me marcaram esse ano:

"-Não faz mal, eu vou matar ele.
-Que é isso menino, matares seu pai?
-Vou sim. Eu já até que comecei. Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu."
-O Meu Pé de Laranja Lima

Sim Benedito. Imagem via Google

Quando criança queria ser vendedora de sorvetes, trabalhar em escritório ou ser professora.
Na adolescência queria ser geóloga, paleontóloga ou arqueóloga.
Na vida adulta me tornei Analista de Sistemas (só no diploma porque ainda não exerci a profissão), e Funcionária Pública.
Quando criança sonhava que meu pai teria um carro e que eu colocaria os pés no painel enquanto saborearia um copo enorme de sorvete.
Na adolescência sonhava com meu carro, um New Beatle, que claramente compraria logo após o Ensino Médio com meu ótimo salário.
Na vida adulta comecei a guardar dinheiro para um carro, pois não quero ficar com dívidas... Talvez eu compre um carro popular daqui há alguns anos.
Quando criança achava que me esforçava muito na escola por isso sairia na frente de outros colegas.
Quando adolescente achava a mesma coisa, mas com o plus de que fazia de informática e profissionalizante de auxiliar administrativo, e claramente conseguiria um emprego ótimo.
Quando adulta, após o Ensino Médio, fiquei 3 anos sem conseguir emprego, e só consegui um, através de concurso público.
Spoiler da vida adulta: A maioria das coisas que planejamos, ou saem diferente, ou não saem, porque a vida não é planejável, e não é controlada por nós.
Eu sinceramente até a adolescência acreditava de olhos fechados em todos os planos traçados por mim, o bom de tudo ter saído diferente é que aprendi a ser mais humilde e menos sonhadora. Acrescentei um pouco mais de realismo no meu dia-a-dia.
Lógico que existem excessões, pessoas que sonham com algo e dá certo, mas, desculpe te decepcionar, na maioria das vezes não dá.
Mas não encare de forma ruim. Muitas coisas que julgamos serem boas para a gente. não são boas, só nós achamos que são.
Por isso agradeço muitos planos frustrados, pois não iam mesmo dar certo.
Antes, fazia minha metas para o novo ano, hoje só desejo saúde para mim, para minha família... O resto não importa muito, se acontecer legal e se não ok.
Isso não quer dizer que tenhamos que desistir dos sonhos, eu não desisti de muito dos meus, mas com certeza é para se pensar: não fique mal pelas coisas não acontecerem da maneira que você quer e sonha. Elas normalmente não acontecem, ou, não acontecem no momento em que queremos.
Pessoas entre 15-18 anos, se acham invencíveis, e já fui uma delas, que tinha um plano traçado de vida rumo ao sucesso. Tudo saiu diferente, mas a vida acabou me ensinando o valor de muitas coisas necessárias.
Sigo a vida menos exigente, com a certeza de que tudo que nela se encontra é o melhor que poderia ser feito para mim.

Imagem via Google

A bela Melanie, conheci através de minha irmã e de um vídeo no YouTube que me fez querer o albúm inteiro dela, o Cry Baby.
Ela além de ser fofa tem um visual super alternativo, e isso passa diretamente para suas músicas que também são diferentonas.
Mas ser diferente nem sempre favoreceu Melanie. Ela sofreu buillyng na escola, e sempre caçoavam por ela cantar e fazer vídeos para o YouTube, o bom é que ela superou isso.
O album é Pop, e confesso que fiquei cheia de dedos para ouvir, mas confesso que gostei muito, porque ela utiliza no albúm sons de brinquedos, inclusive uma de suas faixas Carousel, foi música tema de uma das temporadas de American Horror Story.
Ela participou do The Voice EUA. Não ganhou o primeiro prêmio, mas a partir daí conquistou os olhos dos produtores e conseguiu então emplacar a carreira.
Vejam o vídeo que me conquistou e se apaixonem por ela também.

Imagem via Google

Quando chega o Natal, mais uma vez pensamos em toda a nossa trajetória ao longo do ano, e analisando 2015, cresci muito como ser humano e espiritualmente.
Vivi esse Natal.
Poder se libertar de sentimentos ruins como a mágoa e tristeza é sentir-se apto a desvendar o que o mundo lhe oferece, é soltar as amarras que te prendem ao seu mundo triste e te soltam para um mundo feliz.
Mesmo que as pessoas digam que detestam o Natal, chega essa época do ano e de alguma forma o amor tenta invadí-las pois está em todos os lados, por todas as partes.
Lembro-me do ano passado, em que estive obsecada pela minha reclusão, em achar que me esconder era mais fácil para não pensar coisas ruins e para não cometê-las.
Digo-lhes que é o contrário.
Quando mais nos escondemos mais as coisas ruins nos perseguem, e quanto mais procuramos um meio de encontrar a luz, esse clarão não se apaga e nos livra de toda a escuridão. Experiência própria.
Uma coisa me preocupa: O Natal está sendo divulgado da maneira errada.
O Natal é o aniversário do nascimento de Jesus. É isso. Não que não possamos comemorar, podemos e devemos, mas existem muitos excessos, e as crianças estão aprendendo que essa data é sinonimo de presentes e festas, quando é muito mais que isso.
Bem, 2015 está indo e pude aprender muitas coisas durante esse ano, e tudo que recebi de bom, inclusive de estar aqui mais um Natal, me deixa extremamente agradecida.
Feliz Natal!

"Deus se fez homem para tornar os homens divínos."*

Imagem via Google - Nosferatu

Pele fria
ar gélido
coração na mão

Palidez
boca vermelha
encontrava-se aberto o caixão

Walpurgisnacht**
dizia ele
não dei atenção

Perdi o rumo
caí nas garras
da tentação



Sussuros
lua cheia
ruídos no ar

Me levei
um beijo no pescoço
meu sangue a sugar

É um vampiro
contava-me
pode acreditar



Walpurginacht
dizia ele
não dei atenção

Perdi o rumo
caí nas garras
da tentação

Via Tumblr - Trecho do livro: O Meu Pé de Laranja Lima

Zezé é um garoto sapeca e feliz, porém pobre. Tem vários irmãos, e por suas travessuras acaba sendo maltratado por pessoas da vizinhança e pela família.
Ele, com 5 anos de idade, acaba por não acreditar mais no amor das pessoas, e então conhece alguém que mostra que existem pessoas que podem amar o outro sem interesse e de verdade.
Esse livro me emocionou porque, como Zezé, estou sem acreditar que as pessoas gostem verdadeiramente e sem interesse um do outro. Vivo apanhando da vida, engolindo o choro e acabo que aqueles que mais amo me deixam sozinha.
Porém sempre vai existir alguém na vida da gente que é de verdade, que se importa e que ama para valer, sem se importar com o que acontece em volta disso.
Zezé teve de amadurecer depressa, e sem ninguém para conversar, ficava ali com seu pé de laranja lima, contando tudo o que lhe acontecia.
Também cá estou eu com meus vários "pés de laranja lima". desabafando, por muitas vezes estar só e sem ninguém para conversar.
Tem um trecho do livro que diz assim:

"-Não faz mal, eu vou matar ele.
-Que é isso menino, matares seu pai?
-Vou sim. Eu já até comecei. Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu."

No momento em que li esse trecho me identifiquei, porque quantas pessoas tive de matar nessa vida... Perdi a conta.
Pessoas que realmente eu gostava, que tinham um valor enorme e me decepcionaram, e para eu não morrer de dor, matei dentro de mim aquele ser importante.
Esse livro, emprestei de uma amiga, a qual, deduzo que leia minha mente, pois, essa estória compreendeu totalmente a minha história.
O Meu Pé de Laranja Lima é uma estória simples, comovente e verdadeira.
E nesse mundo cheio de mentiras, é necessário que nos agarremos a esses pedaços de verdade.

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Novembro foi um mês de mudanças e de realizações. Mudanças no local de trabalho e de colegas queridos que acabaram tendo que deixar o trabalho ou mudar para outro local. Realizações como ir ao tão esperado show do Pearl Jam e terminar enfim depois de anos minha luminária de garrafa.
E além de tudo isso estar realizada como pessoa que sou, e ter pessoas ao meu lado me apoiando.
Um dia eu senti falta de muitas pessoas que eram presentes em minha via e de repente acabaram me deixando para trás.
Eu ainda sinto saudade, mas hoje não me importo se um dia essas pessoas irão voltar ou não, só cuido para não perder as que estão comigo, e o que esse novembro me trouxe foi que existem tristezas, mas as alegrias superam todas elas.
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Decidi ler esse livro pelas críticas positivas acerca dele, pela linda capa da Fernanda Brussi e pela estória se basear em Macbeth, romance de Shakespeare.
Demorou muito para engrenar a leitura, pois o livro não estava me chamando atenção. O início enfoca a vida de Natalie e das Bambies (achei esse apelido de turma de patricinhas, ridículo inclusive), a escola e todos os namoros e brigas por popularidade, o que não achei muito interessante.
Natalie estava interessada mais do que todos na coroa da princesa de Palmetto e queria a coroa de príncipe para seu namorado Mike. Para conseguir isso, ela faz muitas coisas e não propositalmente (mas sabendo dos riscos), acaba cometendo um crime.
A estória da menina mais bonita da escola se resume a idas na cartomante, desfazer meninas desprovidas de beleza e andar de barco com o namorado rico. Ah além de comprar vestidos para o baile.
Tudo foi muito superficial. Pisar em cima das pessoas por algo grande já é errado, mas por uma coroa...
Decidi continuar a leitura para talvez encontrar algo que me agradasse no final, mas não encontrei.
De todos os personagens gostei do pobre do J.B. e nem foi amor, foi só gostar mesmo.
Enfim, não recomendo a leitura, lógico que gosto é gosto e talvez você leitor se identifique.
Perdoo a autora pois foi o primeiro livro dela, esperava mais, porém, não é tudo da maneira que se imagina.
Demorei uma eternidade para ler um livro com pouco mais de 200 páginas, achei a tradução não muito boa, e o final ficou faltando algo, talvez, o próprio final.
O epílogo é conclusivo para alguns personagens e outros não.
Sentimento da leitura: Decepcionada, esperava mais.

Caso deseje comprar o livro...
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Com uma escrita clássica do século XIX, Wells nos leva em uma viagem ao futuro em sua máquina do tempo.
A escrita é bem rica de detalhes o que causa no leitor a sensação de estar no mundo que Wells está.
A estória começa com uma breve explicação do que seria a quarta dimensão (tempo) e a maneira de controlá-lo e/ou viajar através dele.
É um livro curto, a linguagem não é muito rebuscada, mas leitores que leram poucos livros podem ter certa dificuldade na compreensão de alguns termos.
Confesso que no final me surpreendeu, mas não é daqueles finais que você fica decepcionado, pelo contrário esse final é totalmente plausível.
Uma outra coisa que fiquei pensando ao ler o livro foi: "Nossa, isso daria um bom filme", e existem dois filmes (pelo que eu saiba), um de 1960 e sua regravagem de 2002, que pretendo assitir para comprovar a semelhança com o livro, e aconselho todos que lerem e gostarem do livro fazerem o mesmo.
Normalmente as pessoas detestam filmes baseados em livros por não serem fiéis as obras, não que eu ame, mas gosto de comparar minha imaginação com o filme para ver se são parecidos.
Principalmente quero comparar a personagem Weena da minha imaginação com a do filme.
Para quem gosta de clássicos e obras de ficção científica fica aqui uma ótima dica de leitura, que prende o leitor do começo ao fim e inspirou outros escritores a contruirem uma máquina do tempo e viajar através das eras.

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O trabalho liberta

De caráter documental, esse livro reúne relatos de testemunhas oculares do antissemitismo alemão nos anos 30/40.
Relata princialmente o julgamento de Victor Capesius, farmacêutico na farmácia do campo de concentração de Auschwitz, é acusado principalmente de armazenar as latas de Zyklon B, veneno utilizado nas câmaras de gás e também participar das seleções de judeus na plataforma de desembarque.
De maneira minusciosa, Capesius tenta contornar sua situação alocando testemunhas, criando situações e rearrumando datas para se livrar da condenação.
Os vários judeus sobreviventes, muitos inclusive conterrâneos de Capesius relatam que o viram dentro de Auschwitz-Birkenau, inclusive selecionando conhecidos para a morte.
O terror dos crematórios, das valas e das câmaras de gás, é contado em detalhes que somente quem viveu aquilo poderia saber contar.
O dia-a-dia dos milhares de prisioneiros da máquina da morte, o destino de mulheres, crianças e idosos, a alimentação extremamente precária e a luta pela sobrevivência de milhares de pessoas.
A culpa é realmente somente e exclusiva dos alemães? Houve negligência?
Nesse livro vi que muitas histórias que são contadas a partir do ponto de vista de somente um lado ficam distorcidas, e que o viver é realmente extraordinário.

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Lembram que dia 14/11 eu tinha um show do Pearl Jam para ir? Pois fui.
Saindo de uma cidade a aproximadamente 230 Km de SP, e tendo que enfrentar calor e a possibilidade de chuva (estava na arquibancada), tive ânimo para conhecer uma banda que passou por um momento crucial da minha vida junto comigo, claro em suas canções, as quais eu ouvia para me confortar e me animar.
Acredito não ser uma boa crítica de shows, mas se pudesse dar uma nota a esse show daria 10, pois me encantou desde o show em si, as canções e o áudio, até a simpatia do nosso amigo Eddie Veeder, que tentou falar em português em vários momentos, além disso foi querido lembrando de John Lennon (que esse ano faria 75 anos de vida), cantando Imagine, com a plateia de coro lógico e lembrando também das vítimas do atentado em Paris que aconteceu no dia 13.
Ele colocou alguns de seus clássicos como Do the Evolution, Black, Come Back e Even Flow. Mas como a turnê é do novo disco Lighning Bolt, claramente as músicas desse disco tiveram destaque.
As favoritinhas do público como Sirens e Getaway foram lembradas.
Isso levantou o público mais antigo, o mais novo e o que os acompanham desde sempre.
Eu não acreditei que estava lá, e vendo as fotos e vídeos ainda meio que não acredito que estive lá.
No meio do show teve uma chuva, eu sempre precavida levei minha capa, por isso os prejudicados só foram meu cabelo e meus pés, o resto saiu seco e ileso.
Por isso valeu muito a pena o cansaço, a viagem, os pés molhados e o sono que até agora me persegue.
Esse show já se tornou inesquecível para mim e para todos os que estiveram lá.

A resolução da câmera frontal não estava das melhores rs

Andamos juntos, nós e a solidão, ouvindo Yellow Moon de mãos dadas.
E enquanto a música toca, o cérebro começa a inventar milhões de pensamentos. Os já passados e os que nunca aconteceram, e nesses me perco.
Em uma folha em branco, vejo você escrevendo para mim, um dia feliz, um dia indiferente.
Vejo você vindo me ver, e enquanto me abraça, seu rosto muda mas eu não percebo.
Você lê minhas mensagens, mas as ignora.
Eu estou longe, mas você não nota.
A paisagem me causa delírios e me vejo em cenas provavelmente impossíveis.
Me torturo com pensamentos possívelmente improváveis.
Carrego culpas, talvez que não sejam minhas.
Me perco no tempo...

Observo demais.

Em uma estrada, estou sozinha, percorrendo o caminho e observando a vida nela.
As vezes surgem flores, outras vezes feras medonhas e não enxergo o fim.
As vezes me canso, em outras me alegro para conhecer o final da estrada.
As vezes encontro pessoas, na maioria do tempo sigo só, por este caminho.

Sofro, choro invisivelmente.

O caminhar cansa e machuca, isola, detém.
No entanto, entre o caminhar rotineiro, sempre estamos juntos eu, a paranóia e a solidão.
E é essa última, aquela que sempre poderei chamar de irmã.

Imagem de divulgação da turnê

A banda Pearl Jam vai fazer uma turnê aqui no Brasil no próximo final de semana, e eu como fã da banda e com medo de perder essa oportunidade ímpar decidi ir ao show, isso foi no começo do ano.
Com a data se aproximando fico cada vez mais ansiosa pelo que está por vir. Além de ser a primeira vez que irei vê-los, será meu primeiro show de verdade (não sou de ir em qualquer show).
Bom, espero conseguir fotos boas para compartilhar com vocês em breve, no momento só vou deixar uma playlist das músicas deles que mais gosto.

Outubro foi um mês intenso no quesito: Coisas para fazer.
Meu quarto enfim foi "terminado" (existem alguns detalhes como quadros e espelho faltantes mas ok). Estive ansiosa pensando na minha prova de inglês, mas tive uma boa nota.
Descobri algumas dificuldades na minha meta e entre a principal delas procrastinação.
Vejo ventos de mudança chegando (minha amiga se vai e eu talvez me separe de outras pessoas que convivo), isso me abala sempre, porém agora de forma mais adulta digamos assim. Estou sabendo lidar com a situação.
Li pouco por estar cansada com as diversas outras obrigações. Não escrevi resenha para o blog, porque ultimamente parece que tudo que escrevo não faz sentido algum, então decidi esperar o tempo do meu cérebro querer funcionar e colaborar de novo.
Fiquei com medo do passado, ele andou me perseguindo.
Mais fotos em: @caleidoscopic4

Pensem em um bolo delicioso

Acho lindo as sombras que as árvores produzem contra o sol

Sou apaixonada pela minha gata (de 10 anos) gnt

Minha casa está cheia desses aí

Matinhos fofinhos existem

Aquelas fotos com margaridas, mas são as margaridas da minha casa então

Normalmente sou bem centrada quando a questão é comprar. Sempre tenho meus gastos calculados e planejo bem algo antes de comprar, mesmo que doa no coração esperar para se ter algo que quer, no final é até mais prazeroso do que querer e comprar por impulso.
Bem vou compartilhar com vocês algo que fiz sem pensar e "deu ruim". Sim, se eu tivesse esperado e visto mais o produto que iria comprar talvez não ficasse tão decepcionada com o que descobri depois, quando comecei a usar.
Estava olhando há alguns meses um tablet, que só comecei a querer comprar pela questão leitura, aí você pode perguntar :"Mas porque você não comprou um Kindle?"
Porque na época que eu estava a procura do tablet além da função ler tinha uma segunda intenção: Tinha que ter o sistema operacional Android para eu poder ter uns aplicativos de edição de imagens e jogos que eu não teria no meu celular Windows Phone porque tudo chega por último lá.
Bem ok, estava procurando um tablet e achei um branco super fofo de 7 polegadas e com um preço razoável, nem tão caro e nem uma pechincha. Ele tinha 8 gb de memória interna e entrada para cartão de memória, o processador não era aquela coisa mas achei que dava para o básico que eu queria.
Bom, eu ia esperar até o mês seguinte para comprar o tablet, porque a conta do cartão iria vir meio alta se eu o comprasse aquele mês, mas me deu uma certa compulsão em comprar aquele tablet e eu nem via mais outra marca ou pesquisava outro, tinha que ser aquele e logo.
Foi então que comecei a mais ou menos 2 vezes ao dia abrir a página da loja e namorar aquele tablet que era o dos meus sonhos.
Depois de aproximadamente 3 dias nesse namoro, decidi comprar o tablet em suaves parcelas no cartão, afinal eu não podia esperar para tê-lo em minhas mãos e jogar Bubble Witch.
Junto com o tablet comprei um cartão de memória de 32 gb afinal a memória interna teria de ser expandida para eu poder ter todos os aplicativos que eu quisesse. Depois de um tempo o lindinho chegou em casa e nem esperei para baixar alguns aplicativos mais cotados no meu coração.
A decepção veio mais ou menos uma semana depois, quando chegou meu cartão de memória. Eu acreditava que a memória interna de todo e qualquer dispositivo que utilizasse a plataforma Android poderia ser expandida com cartão de memória, pois eu tive um celular super simples e eu podia fazer isso com ele, porém meu tablet não tem essa função, não posso instalar os aplicativos direto no micro sd, só na memória interna, aquela que tem 8 gb e não cabe quase nada, só as atualizações dos aplicativos nativos em um tempo consumiriam esse espaço por isso decidi desabilitar as atualizações e usar a maioria deles no modo primitivo. Isso fez com que meu investimento em um cartão de memória de 32 gb fosse quase em vão (a não ser pelo fato de eu colar nele todas as músicas do meu notebook).
A outra decepção veio quando tentei instalar alguns aplicativos na loja do Google e para minha surpresa a maioria dos que eu queria estavam indisponíveis para a minha versão do Android, tinha me esquecido que o Android não atualiza automaticamente como no Windows Phone e me ferrei.
Esqueci também o quanto o Android trava Senhor!
Como o Windows Phone e IOS são bem mais estáveis e quase imunes a malwares são plataformas mais fluidas e sem aquela frescura de tal coisa não responde e fechar o aplicativo e etc. São raros os casos que isso acontece, mas no Android é frequente, e tive que me lembrar disso.
Também teve a parte falha minha por não pesquisar uma função crucial em qualquer dispositivo hoje em dia: Bluetooth. Ele não possui essa tecnologia de ponta, tive que mandar arquivos no meu e-mail para mim mesma para poder fazer downloads deles no tablet.
Bom a função ler está ok por enquanto, e a função Bubble Witch também, mas todo o resto que eu esperava não aconteceu.
Eu deveria ter esperado, pesquisado mais tablets e ver as funções do Kindle para então decidir.
E o problema é vou ter que amá-lo do jeito que ele é cheio de falhas mesmo, e eu o amo, até porque a função principal ele está cumprindo muito bem. E até porque não pretendo comprar um outro tablet tão cedo.
Moral da História: Sempre pesquise muito o que você quer comprar, não compre por impulso, se puder conheça alguém que já comprou o mesmo produto e pergunte da experiência dessa pessoa com ele.

Setembro veio de uma maneira me ensinar a ser paciente e grata. Porém, passei o mês todo em uma ansiedade profunda pelas mudanças que estou fazendo no meu mundinho chamado de quarto e também no meu espírito.
Pensei muito, as vezes me achei um tanto louca e inconsequente, falhei em muitos dos meus planos nesse mês, mas o termino começando Outubro, com aprendizados que eu jamais teria se Setembro fosse de outra maneira.
Mais fotos no meu perfil pessoal: @caleidoscopic4

Virei Peanut! Do site peanutizeme.com

Amiga emprestou um livro/quadrinhos perfeito sobre antissemitismo

Fotografar flores e se lembrar de Lana Del Rey

Insetos são incrívelmente simétricos

Caleidoscopic4 além de ser meu nome em redes sociais, também me conecta ao blog, que é parte de mim.
Mas quem eu sou?
Eu tenho noção de diversas coisas e algumas delas são minha maneira de ser. É imprecindível sabermos qual essência é aquela que permanece conosco desde nosso nascimento. Isso ajuda a entender os relacionamentos que temos com as outras pessoas, e entender o motivo de não forçar certas convivências.
Sou um substantivo feminino (as vezes feminino demais), sou um sujeito indeterminado (é difícil compreender e conhecer realmente quem sou), quem vê de fora, vê diversas Daianes, mas existe somente uma.
Raramente alguém consegue decifrar quem sou, olhando assim meu comportamento fechado e esquisito, mas algumas pessoas acertam, e essas normalmente se tornam pessoas importantes para mim.
Esse é o grande problema.
Sou paranóica em relacionamentos sejam eles de qualquer fonte, e a paranóia muitas vezes está sobre mim mesma, e não sobre a outra pessoa.
Na maioria das vezes penso que estou viajando nos pensamentos e depois reflito se será mesmo uma paranóia ou se é verdade, o problema é que isso afeta (praticamente todas as vezes), de maneira negativa.
Por isso tento não demonstrar muito esse lado, as pessoas não gostam muito dele, e acredito que seja melhor ele ficar contido.
Mas se você me conhece e está lendo esse texto, se por acaso eu ficar estranha, meio pensativa, não ligue, pode ser que você tenha me dado bom dia ontem e hoje não, então estou pensando no motivo dessa mudança.
Estranha, sou muito.
As pessoas olham nos olhos, eu sou bem tímida para isso.
Normalmente fazem amizade em um novo lugar, eu saio sem conversar com ninguém, nem por mal, por timidez mesmo ou por medo de errar e falar algo que não devo (o que acontece na maioria das vezes).
Tento parecer o mais rude possível para disfarçar a fraqueza imensa que eu carrego por dentro (opa spoiler).
Não vou te falar oi na rua por medo de você não responder, ou de não me enxergar (acontece muuuiiito) sou praticamente invisível.
Me apego as pessoas de uma maneira indescritível, principalmente se elas completam meu jeito de ser. Mas mesmo não completando, se elas não me fazem mal e se são gentis comigo, já é um impulso para que me apegue, torço secretamente para que se deem bem e etc,
O problema de se apegar é a separação que inevitavelmente acontece um dia ou outro na vida.
As pessoas passam por nossa vida e nos transmitem os conhecimentos necessários e depois se vão (tenho que aprender a lidar com isso).
Isso é um pouco de mim, minha personalidade um tanto que diferente.
Mas existe mais de mim e disso falarei em um próximo post.

Meu desenho de paint rs

Primeira consideração a ser feita:
Estou estranhíssima.
Estranhíssima no sentido de achar que as pessoas não gostam de mim e/ou fizeram coisas boas para mim no passado porque hoje elas não gostam de mim, típico conflito interno que tenho as vezes.
Além de me irritar com qualquer contradição ou provocação que algum amigo/colega possa fazer.
Inclusive me segurando muito para não falar certas coisas (e erradas também).
Medo de perder "os colega e os amiguês" ficar mais sozinha no mundo já solitário em que vivo.
Paranoiando! Normal.

Segunda cosideração a ser feita:
Estou sedentária.
Corro e caminho por necessidade, pela vida mesmo, mas nunca mais andei de bike, nem mais fiz caminhada ou exercício físico.
Chego em casa, me jogo no sofá, como tudo que encontro na frente.
Estou ansiosa e frustrada e acho que comer me deixa feliz.
Quem não é feliz comendo, relaxando e fazendo porções de nada?
Em contradição, estou me preocupando super por estar acima dos quilos aceitos na minha mente. Como faz? Existem momentos da vida que simplesmente não se pode fazer regime!

Terceira consideração a ser feita:
Estou menos intelectual.
Me sentindo uma verdadeira inútil na verdade.
Passava os dias estudando, lendo e escrevendo inúmeros tipos de textos, mas acho que minha mente pediu férias ou fundiu, sei lá estou parecendo totalmente "um cara normal de 22 anos",
Trabalho, jogo Bublle Witch, como uns chocolates, arrumo o quarto, e me esforço muuuiiitoo mesmo para estudar, coisa que antes era natural, hoje me cansa.
Ah e durmo, muito mesmo! De 8 à 10 horas por noite, não passo das dez normalmente.
Nível de stress altíssimo. Nível de sabedoria baixando gradualmente e pedindo socorro do fundo do baú. Nível de velhice passando para avisar da consulta no geriatra.

Quarta consideração a ser feita:
Estou chorando a toa.
Sim, percebi que até comercial de presunto me faz cair nas lágrimas.
Cuidado com o que vai falar pra mim, pode ser que eu saia soluçando por aí ou chore escondida ouvindo My Immortal - Evanescense.
Vi Everybody Fool umas milhões de vezes consecutivas, me imaginando no lugar da Amy Lee no elevador enquanto as loiras populares riem dela.
Vou de Gothic Metal para J-Pop em segundos e daí choro da fofísse da Kyary. Como Pode?
As vezes acho que minha mente é uma fonte tão brilhante que produz ideias de segundo em segundo e me provoca as mais variadas reações, ou as vezes me acho tosca mesmo e choro por isso, depende da hora.
Inclusive, estou triste de manhã nos dias úteis e feliz nas tardes desses mesmos dias.

Quinta consideração a ser feita:
Estou com problemas de autoimagem.
Não consigo mais tirar uma selfie que preste, de umas 82928292 fotos 1 sai mais ou menos interessante, e essa que saiu interessante não coloco em nenhum dos meus perfis, porque acho que está feia.
Aliás ultimamente tenho trocado de foto do perfil a mesma quantidade de vezes que você respira.
Nada está bom!
Coloco desenhos, personagens, fotos antigas, e parece que continua a mesma coisa ridícula.
No momento aprovei minha foto do perfil do G+.
É um desenho e ela está de costas.
Não poderia estar mais perfeito!
Parece que minhas roupas não combinam mais comigo, parece que estou gorda (e estou), parece que meu cabelo não tá legal.
Em resumo to uma beleza! Sqn.

Sexta consideração a ser feita:
Estou detestando esse falsiANO.
Facebook, estou de mal de você para sempre! Eu só vejo falsidade, mentiras, calúnias e baboseiras nessa rede social. Pessoas mostrando ser pessoas que na verdade não são, fotos que mostram uma realidade paralela da vivida pela pessoa e etc.
Uma pessoa me disse que só tiro foto de cabeça baixa, por isso não interagem comigo (se for pra tirar uma foto mostrando o decote e com sorriso falso, agradeço pelas minhas 0 curtidas), enfim estou usando pra ver alguns amiguês que amo e páginas que amo e só.
Aqui acaba nossa relação Facebook, nada de amor, só friendzone.
Além de serem falsas nas redes sociais as pessoas  resolveram ser falsas na vida real também! Olha que beleza!
Gente, já pode pular para 2016, até porque lá já vou poder comprar um computador novo.

Sétima e última consideração a ser feita (por enquanto):
Estou assistindo Skins.
Tirando a parte porn da série, ela se mostra com uma história realmente interessante, estou ainda na primeira temporada e provavelmente demorarei para sair dela, mas estou fã da Jal e da menina anoréxica que esqueci o nome no momento.
Os disturbios delas são muito eu.
Tipo quando a Jal olhou para a (me avisem se eu estiver errada quanto ao instrumento) clarineta e disse: "Somos só nós" ou quando a menina anoréxica tomou aqueles remédios porque o Sid não queria nada com ela. Inclusive o Sid parece uma ex-amiga minha... Mas enfim, Vou continuar vendo.
Preciso contar mais dela posteriormente aqui no blog, e também de uns livros que li. Acho que é isso.
Ahh desculpem a loucura da autora, sempre passa depois de um tempo.

Agosto creio eu, foi um mês de auto conhecimento.
Meu final de férias rendeu tristeza, mas pude me readaptar a vida cotidiana novamente.
Recomecei meu curso de inglês em outra cidade, por necessidade de horários (os da cidade anterior não eram mais compatíveis com os meus), mas além de tudo foi um recomeço, pois o passado me prendia na cidade na qual havia iniciado o curso, existe um olhar para o futuro.
E as vezes isso é estritamente necessário.
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Eu já gostava muito das músicas dela, embora parecendo infantis, muitos adultos japoneses as ouvem.
Até já falei dela por aqui, que a achava muito fofa e continuo achando.
Recomendo que vejam o instagram pessoal dela, é lindo de morrer: Instagram Kyary Pamyu Pamyu
Vi uns vídeos no final de semana e fiquei mais viciada nela, porque os clipes são incrivelmente fofos e completam as músicas que eu já ouvia.
Vou colocar os que eu mais gosto e espero que também gostem :)

"Há muito tempo existia um monstro sem nome. O monstro não suportava o fato de não ter um nome. Então ele decidiu sair em uma jornada para encontrar um nome pra si. Mas, por o mundo ser tão grande, o monstro se dividiu em dois e eles foram em lados opostos. Um foi ao leste, e o outro pro oeste. O que foi para o leste encontrou uma vila. Havia um ferreiro na entrada da vila. 

Imagem via Tumblr

Escrevi o texto ouvindo essa música, vocês podem lê-lo ouvindo-a, não é genial?


Acho que sou um caso perdido, sem jeito mesmo. A mesma de sempre, que não muda nem com rasteira do destino.
A indecifrável Emma.
Ainda me recordo da névoa branca que cobria o céu azul, do dia em que você partiu. Eu achei que te veria de novo, aliás ainda acho isso.
Engraçado, existem pessoas com um magnetismo incrível, que atraem qualquer ser vivo a seu lado, e eu, ao contrário, pareço ter uma nuvem negra que afasta todos que um dia chegaram perto de mim.
Vejo pessoas com amigos de infância, e tenho até inveja da minha xará, que tem os mesmos amigos desde os 11 anos. Todos que conheci tomaram seus caminhos, e me esqueceram como um par de tênis que não serve mais.
Mas também... Eu vivo chorando. Quem vai gostar de alguém que só chora?
Me lembro de uma briga na qual me envolvi na 5ª série para defender minhas "amigas" (que nem pediram para eu defendê-las), acabei tomando um tapa na cara e chorando a aula toda.
Pensando bem, chorei da pré-escola a universidade, e talvez esse seja o motivo de estar sozinha.
Sinto que meus amigos são meus livros, meu gato e outro seres inanimados que existem. Quando leio mergulho em universo paralelo, com pessoas de verdade mas que não me apontam ou se afastam de mim, elas permanecem, me sinto assim com séries e com animais também.
Os piores "amigos" são os que se lembram de você por interesse e não por preocupação ou por gostar.
De vez em quando chega uma mensagem de uma colega minha da faculdade. Nas primeiras 10 vezes que ela me escreveu, notei uma coisa em comum, ela sempre me mandava mensagens perguntando como eu estava e logo em seguida pedia algo da matéria, porque como ela ainda não terminou o curso, certamente ainda precisa de mim. Então decidi não escrever mais a ela também, afinal, ficou claro que a preocupação que ela sentia não era em relação a mim.
É eu sei o que você está pensando, pode ser que eu me afaste das pessoas, mas como continuar como a boba da história?
Nesse instante estou no meu quarto ouvindo indie e minha mãe me convidou para sair, eu acabei me isolando de novo, nesse mundo que só eu entendo.
Um dia sai em um caminho, parei, olhei para o pó da estrada atrás de mim - enquanto Emma não olhar para frente, não poderá caminhar, permanecerá parada no tempo e no espaço.
O enigma de Emma, se estabelece no passado, pelo que ela já perdeu, porque Emma não existe na realidade, ela é só luz em um subconsciênte comum.

Mês de férias, de solzinho e frio intensos, de ficar em casa e acordar tarde...
Julho está para mim (até agora) o melhor mês do ano, porque pude fazer coisas normais de rotina, mas que com trabalhos e estudos se tornam difíceis de fazer.
Coisas simples de sentar para ler, ficar sem fazer nada olhando o nada também, perseguir algo para assistir ou fazer por não se ter nada para fazer, enfim, há muito eu não tinha dias como esses (exatamente um ano de trabalho e estudos incansáveis), porém chegou esse julho querido do meu coração!
As férias estão no fim, mas valeu a pena todo esse tempo de descanso.
A gente se vê feliz com pequenas grandes coisas.
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