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"Vejo flores em meio ao cinza ou cinza em meio as flores.
Sou flor ou espinhos.
Horas que não passam, ou passam rápido demais."(Uma frase minha)

Sinto falta de algumas coisas que talvez não voltem mais, e devo me acostumar a isso.
Os dias se tornam monótonos, estou a três anos na mesma rotina, porém convivendo com pessoas diferentes e tendo que aprender a viver com essas diferenças.
Nunca senti vontade de fazer uma faculdade na área de humanas, mas tenho que estar nessa área todos os dias.
Sinto imensa vontade de trabalhar na área que estudei, de conhecer e aprender cada vez mais...
As frustrações na vida, creio que sejam para que possamos ver que nada é do jeito que a gente quer.
Estudei, me formei e espero uma única oportunidade de mostrar o que posso fazer e aprender o que não sei. Quero continuar me capacitando...
Quando olho no céu em um dia de chuva não vejo gotas d'água somente, vem na cabeça todos os dias chuvosos que já passei e que sensações me trazem.
Olho sempre nas poucas flores em meio a cidade cinzenta.
Olho as pessoas (e já me disseram que fico reparando nos outros), não faço isso para julgar ninguém, sou observadora, observo os detalhes. É algo muito particular meu.
Já me disseram também que tenho que ter ambição... Levei meio como insulto, mas não revidei. Se eu conseguir o que quero ou não independe. As vezes damos o máximo de nossas forças e mesmo assim aquilo que você almeja não vem...
Já se sentiu sem forças hoje? Eu também...
Talvez vocês estejam passando pela mesma coisa, esperando algo mudar.
Eu vou continuar esperando.
Espero o sms de uma amiga, uma ligação de uma empresa me contratando, e mais umas coisas que planejo.
Espero as coisas melhorarem...
Os dias tristes vem e vão e você tem que estar com um sorriso no rosto, e quando alguém pergunta se está bem você diz que sim... Mas esses dias passam, e espero sorrir por querer e dizer que estou bem de verdade.
Aquelas velhas lembranças vão desaparecendo porque não vão voltar, temos que encarar as coisas novas.
A faculdade, os velhos amigos, os professores e situações vividas me dão imensas saudades, mas passaram e lá na frente que eu possa ter novos amigos, novas oportunidades e novas sensações.
E você também!

Fui à São Paulo domingo visitar meu tio-avô, ele é frei e fazia tempo que não nos víamos. Também aproveitando a oportunidade passamos na liberdade e na Sé.

*Notas sobre as fotos: A capela de São Francisco é uma das mais antigas de São Paulo, datada de 1676. Em seu conjunto existe o convento no qual reside meu tio.
A catedral da Sé fica bem pertinho, e lá já tem o metro com destino a Liberdade, ou também da pra ir à pé porque não é tão longe.
A Liberdade é um bairro Japonês em São Paulo. Vendem-se artigos, comida e produtos da cultura nipônica. Cuidado pra não gastar muito!

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Me ofereces uma galáxia...
A mim me bastam as estrelas.
Estas pequenas que pontilham o céu escuro,
que enchem meus olhos de sonhos,
que pairam no ar.

De tão grandes as vemos pequenas.
E seu brilho não ofusca o luar.
Dançam juntos nesse baile,
nesse brilho infinito
que não canso de observar.

Pequenos regalos dos deuses
que com seus pincéis,
espalham pingos de tinta prata em um painel negro
que é a Dona Imensidão.

Ao olhar de novo os céus em uma noite de luar
me ofereças as estrelas,
porque de todos os "seres" cintilantes a elas pertenço,
a elas me basto.
Elas me bastam.

A arte sacra é uma das coisas que me fascina. Estava em Amparo-SP há alguns dias atrás e aproveitei para fotografar essa igreja, a qual nunca havia visitado.
Além dessas fotos fotografei ainda as partes "naturais" da cidade. As árvores e coretos são lindos.

Fragmentos do meu quarto:

Ontem, talvez tive uma noite comum... Me deitei, mesmo sem sono e coloquei umas músicas enquanto filmes enormes passavam pela minha mente.
E foram essas, as capazes de me fazer refletir ou sorrir...

O filme Diários de Motocicleta, conta a história de Ernesto Guevara de la Serna e Alberto Granado, amigos que decidem fazer uma viagem de motocicleta pela cordilheira andina.
Nessa época, Ernesto, não era o famoso Che Guevara, mas tinha o espírito revolucionário como seu amigo Alberto.
Durante a viagem eles se deparam com diversas cenas e situações que ao sair de Buenos Aires, jamais imaginavam se deparar.
Nessa época Ernesto tinha 23 anos, e abandonou seus estudos de medicina, para então após a viagem retornar à Buenos Aires e continuá-los.
O percurso começa no dia 4 de janeiro de 1952  e vai até 26 de julho de 1952 e eles percorrem cerca de 12.425 km.