Sujeito Indeterminado

18:55:00



Caleidoscopic4 além de ser meu nome em redes sociais, também me conecta ao blog, que é parte de mim.
Mas quem eu sou?
Eu tenho noção de diversas coisas e algumas delas são minha maneira de ser. É imprecindível sabermos qual essência é aquela que permanece conosco desde nosso nascimento. Isso ajuda a entender os relacionamentos que temos com as outras pessoas, e entender o motivo de não forçar certas convivências.
Sou um substantivo feminino (as vezes feminino demais), sou um sujeito indeterminado (é difícil compreender e conhecer realmente quem sou), quem vê de fora, vê diversas Daianes, mas existe somente uma.
Raramente alguém consegue decifrar quem sou, olhando assim meu comportamento fechado e esquisito, mas algumas pessoas acertam, e essas normalmente se tornam pessoas importantes para mim.
Esse é o grande problema.
Sou paranóica em relacionamentos sejam eles de qualquer fonte, e a paranóia muitas vezes está sobre mim mesma, e não sobre a outra pessoa.
Na maioria das vezes penso que estou viajando nos pensamentos e depois reflito se será mesmo uma paranóia ou se é verdade, o problema é que isso afeta (praticamente todas as vezes), de maneira negativa.
Por isso tento não demonstrar muito esse lado, as pessoas não gostam muito dele, e acredito que seja melhor ele ficar contido.
Mas se você me conhece e está lendo esse texto, se por acaso eu ficar estranha, meio pensativa, não ligue, pode ser que você tenha me dado bom dia ontem e hoje não, então estou pensando no motivo dessa mudança.
Estranha, sou muito.
As pessoas olham nos olhos, eu sou bem tímida para isso.
Normalmente fazem amizade em um novo lugar, eu saio sem conversar com ninguém, nem por mal, por timidez mesmo ou por medo de errar e falar algo que não devo (o que acontece na maioria das vezes).
Tento parecer o mais rude possível para disfarçar a fraqueza imensa que eu carrego por dentro (opa spoiler).
Não vou te falar oi na rua por medo de você não responder, ou de não me enxergar (acontece muuuiiito) sou praticamente invisível.
Me apego as pessoas de uma maneira indescritível, principalmente se elas completam meu jeito de ser. Mas mesmo não completando, se elas não me fazem mal e se são gentis comigo, já é um impulso para que me apegue, torço secretamente para que se deem bem e etc,
O problema de se apegar é a separação que inevitavelmente acontece um dia ou outro na vida.
As pessoas passam por nossa vida e nos transmitem os conhecimentos necessários e depois se vão (tenho que aprender a lidar com isso).
Isso é um pouco de mim, minha personalidade um tanto que diferente.
Mas existe mais de mim e disso falarei em um próximo post.

-Daiane C Silveira

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-Daiane C Silveira