Oh dor, chegastes quando observei uma solitária estrela.

A medida que me aproximava do campo, já não sozinha estava,

 os fantasmas vem em meus ombros.

A noite está repleta de estrelas, mas o brilho delas foi ofuscado pelas lágrimas.

Fantasmas impedem-me de sorrir.

Pensei que o sorriso seria eterno, porém tu o apagas.

Viver e não estar viva, sonhar e logo após me assustar com pesadelos.

Acordo pensando no fantasma que me ronda.

Durmo com o fantasma nos ombros.

Vives em minha mente, assombras meu coração,

despertas meu sorriso,

ofusca o brilho das estrelas com minhas lágrimas.

Faze-me perceber o mundo e teme-lo.

Permaneces em meus ombros.

Tomou-me de tal maneira que o mundo já não mais existe,

assombras meu coração, despertas meu sorriso,

ofusca o brilho das estrelas com minhas lágrimas.

Saia de meus ombros.

Porque me torturas a tal ponto?

O que terei de provar?

Assombra-me para proteger-me ou asssustar-me?

Peço porém que permaneça em meus ombros.

Daiane C Silveira