♫...Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui...♫ .

Amo essa música: A Estrada- Cidade Negra . Me faz pensar o quanto as pessoas julgam as outras sem te-las conhecido.

Eu, você, todos fazem isso ao menos uma vez na vida. Já julguei a Xuxa, e "mordi" a língua lendo a entrevista que ela deu ao Fantástico.

É comum julgarmos as pessoas e acharmos que estamos certos, porém não estamos, não sabemos o que a pessoa passou  para chegar até ali.

Se uma pessoa por exemplo falar que eu sou metida e antissocial (como já falaram), vão estar  me julgando errado, sou tímida e me tornei mais reservada, às vezes "explodo", sou assim devido a fatos da minha vida que me fizeram assim.

Então, você não sabe!

Sou indecisa, fico muito em cima do muro, isso em parte é bom, pois analiso bem propóstas antes de aceitar, porém também é ruim, já perdi várias coisas na vida por isso.

Detesto ser igual aos outros, se a moda é xadrez então uso floral só para contrariar. Ser igual é chato, você vira mais uma cópia em um milhão de pessoas.

O que me marcou mesmo, (e eu sempre vivo falando disso), foi a morte do meu Avô, não tive tempo de me despedir. Ele era uma parte de mim, eu perdi essa parte quando ele se foi, nunca mais fui a mesma.

Chegava da escola e ele não estava mais lá, é estranho olhar os lugares que ele se sentava, onde ele andava e vê-los vazios.

Como podem ver, esse fato me deixou profundamente sem chão, e este e outros fatos me fizeram ser o que eu sou hoje. Lógico que não podemos justificar certos atos dizendo que a nossa vida nos fez assim.

Os erros cometemos porque queremos, e não por traumas. Erro muito, mais isso não tem nada a ver com a morte do meu Avô, pelo contrário.

Devemos fazer o possível para apesar dos julgamentos ao próximo, nos lembrarmos que ele atravessou uma estrada, e não sabemos se esta tinha pedras ou flores...

♫ ...Os mais belos montes escalei, nas noites escuras de frio chorei... ♫

Daiane C. Silveira