Séries que realmente te trazem algo de bom como uma risada ou identificação com algum personagem sempre são as melhores, e para mim, conhecer Liz Lee foi uma das melhores coisas na minha adolescência.
Vi My Life as Liz  na MTV quando tinha talvez 19 anos, naquela época, um episódio por semana, eu meio que marcava o horário e parava para assistir.
Amo a Liz simplesmente porque os dramas cotidianos dela são muito parecidos com os meus. Dramas do tipo tentar se encaixar em uma sociedade que é totalmente diferente da sua e depois de um tempo desistir de se encaixar e viver como você é.
Tem também a parte de ser meio excluída dos grupos, ou se apaixonar pelo cara errado. Bom tem tudo isso.
My life as Liz, conta de modo direto o que pessoas como nós passam, pessoas que não seguem o que a maioria das pessoas fazem, mas seguem um próprio caminho, que é mais solitário, mas bem mais condizente com a nossa própria essência.
A boa notícia é que estou revendo a série, em uma playlist no youtube. Vou deixar aqui os links para vocês também se deliciarem com as aventuras de Liz Lee.

Via tumblr

Eu sempre tive uma concepção de mundo talvez utópica, influenciada pelo "meio-ambiente" no qual fui criada, a visão de bondade e humanidade que tinha em casa se refletia também fora dela.
Sempre acreditei nessa bondade, até que em uma certa idade tive que enfrentar o mundo fora do meu quarto, e ver que não era tão bom assim.
Pessoas mentem, roubam, matam por motivos na maioria das vezes torpes e fúteis.
Pessoas que pisam, maltratam e diminuem o outro com o simples objetivo de aumentar o próprio ego.
Gays são odiados por amar alguém do mesmo sexo, negros são odiados por serem pretos, pobres são desprezados nas ruas e nas repartições públicas, pessoas doentes sendo deixadas a margem da sociedade, cães e gatos abandonados, idosos sendo deixados pela família...
Idosos de pé no ônibus enquanto jovens desfrutam da poltrona ouvindo música sem se importar com aquele que futuramente será ele mesmo... São tantas situações de desamor que presencio todos os dias que já são raras as demonstrações de humanidade de qualquer pessoa.
Bom, quando se é estudante do ensino médio, nos deparamos com pequenas maldades cotidianas, mas quando se é adulta e tendo que trabalhar e lidar com milhares de pessoas de diferentes idades e personalidades, vê-se que o mundo é feito realmente de pessoas boas mas também de pessoas incrivelmente ruins.
Conversando com uma amiga, disse que queria entender a mente dessas pessoas porque, realmente, é difícil entender o porquê delas fazerem mal as outras. É inconcebível para mim ver certas atitudes de pessoa para pessoa simplesmente por nada.
Seria tão mais fácil se as pessoas se ajudassem e cuidassem de sua própria vida, sem fazer mal aos seus semelhantes.
Esses dias vi uma frase que me caiu bem, pois no mesmo dia uma pessoa tinha me humilhado "de graça", a frase era a seguinte, não me recordo o autor : "O conhecimento não deve ser usado para humilhar, mas sim para o crescimento de nós mesmos."
Isso é o que eu mais vejo, pessoas usando seu conhecimento para diminuir o outro, sendo que poderiam compartilhar o que sabem, ajudando-se mutuamente. Uma das coisas que eu sempre tive consciência é que eu nunca vou saber tudo, então porque eu humilharia o outro?
Ver pessoas matando, delatando por dinheiro, destruindo o próprio mundo em que vive, me dá uma sensação de que o mundo realmente está perdido.
Quando eu vivia aqui em minha casa somente, no meu pequeno bairro rural, existiam algumas coisas, mas nada comparado ao que eu vi no mundo aqui fora.
A natureza que ainda existe, os vizinhos se ajudando, o bairro se reunindo... As coisas aos poucos estão se acabando aqui também... As festas típicas lotadas, a igreja cheia no fim de semana, tudo está cada vez mais vazio.
Aquela tradição de bom dia e boa tarde, emprestar uma xícara de açúcar do vizinho... Isso não existe mais. Se você fala bom dia corre o risco da pessoa não te responder, e pedir emprestado uma xícara de açúcar pode ser bem provável de receber um não na cara, mas eu acredito que os valores antigos são os que deveriam permanecer.
A modernização é ótima e trouxe muitas facilidades ao nosso mundo, mas a modernização da educação (educação do dia a dia me refiro, bons modos) não foi um grande avanço pra humanidade.
As pessoas que se aproveitam da bondade alheia, esqueceram da boa conduta, dos sentimentos, e de tudo mais que antigamente nem precisava ser escrito para ser lembrado, fazia parte do cotidiano de todos.
Espero que eu esteja enganada e que o mundo tenha conserto, mas precisamos voltar a ter cordialidade, ter amor ao outro, se enxergar no próximo.
Precisamos deixar de ser essa massa de indiferença e ruindade, para ser bondade, carinho e mansidão.

Ok! Me julguem, mas eu simplesmente viciei nessa música, e todo dia tenho que dar play nela.
Conheci Marina and Diamonds há uns 7 meses atrás ainda curtindo o álbum Electra Heart. E agora com o álbum Froot de um jeito meio sombrio, não consigo parar de ouvir, principalmente o single, que dá o nome ao álbum.
Bom, tinha que compartilhar essa música com vocês, porque o que me encantou na Marina, foi a voz forte, a pitada eletrônica, mas é muito vintage, tem muita coisa dos anos 80, além dela ser linda e as músicas serem super originais. Ouçam não só essa mas outras canções dela também, são incríveis.
Com ela não dá pra ficar triste.




Froot

Froo-oo-oo-oot
La la la la la la la
Ju-u-u-uice
La la la la la la la

Além de ler muito em março, me diverti bastante também. Tive poucos dias de "bad" e muitos dias felizes lendo um livro em uma tarde chuvosa por exemplo.
Quase não saí de casa até mesmo pela chuva, mas os poucos dias que saí mesmo que para resolver coisas do tipo "pagar as contas" foram dias felizes.
Ouvindo uma música enquanto olhava o céu, vi que ele era riscado de branco por um avião.
Andei 4 Km de casa até o centro da cidade com uma joaninha quaresmeira na calça, me acompanhando.
Vi um cogumelo no chão, ou talvez ele tenha olhado para mim.
Quando se ouve uma canção e se enxerga além, pode-se dizer que a alma está liberta de todo o caos que circunda o nosso mundo, pode-se curvar a face em um sorriso.










































Mais fotos desse mês e de outros meses também no meu Instagram: @caleidoscopic4

Pensei em tudo que se foi
Em que um dia acabou
e que um dia será.

Pensando nisso recordei
lembrei de ti
e quis,
desejei com ardor
que devesses ficar.

Mesmo depois das lágrimas,
do rancor descabido,
da mentira sem par.

Achei a verdadeira  menção
um pouco da concepção
do significado de amar.

Em vez de ver as risonhas borboletas
no céu a planar
me perdi em devaneios
que começam a se dissipar.

Sonhando contigo renego,
esse desejo que devesses estar.

Olhando o nada
pensando no tudo
depois de uma coexistência,
depois de sentir o mar
Pensei sinceramente que
talvez tu devesses ficar...

Imagem via Tumblr

Prometi contar sobre meu curso de inglês, e conforme o prometido, contarei.
Não é uma propaganda e não vou ganhar nada com isso, é apenas uma opinião pessoal. Desde o final de 2014, estive pesquisando sobre preços e metodologias de ensino de cursos de inglês.
Fui nas cidades vizinhas porque queria contato com pessoas diferentes. Além disso pensava em fazer inglês em outra cidade pelo mesmo motivo (sou meio antissocial também e isso influenciou bastante em escolher uma cidade com pessoas diferentes das do meu convívio).
Na minha região (Circuito das Águas e Região Bragantina) pesquisei preços e metodologias das seguintes escolas: Wizard, People, Yázigi, Fisk, CNA, Wise UP e CCAA.
Os preços variam um pouco, sendo que a mais cara que eu encontrei foi a Wise UP e que garantia inglês em 24 meses (o que eu achei um pouco rápido demais), as mensalidades eram altas pra mim, e não tinha ex-alunos com quem conversar, então descartei a ideia.
A mais barata talvez que encontrei foi a Fisk. O que eu achei interessante nessa escola foi a possibilidade de avançar de acordo com a sua evolução, ou seja, se você for bem, pode terminar mais rápido, ou se estiver com dificuldades pode ir com mais calma, você impõe seu ritmo.
Porém, tenho uma amiga que estudou lá, ela disse que é bom, e ela sabe muito bem inglês, porém ela me recomendou outra escola, a CCAA, então decidi pesquisar outras escolas antes de pesquisá-la.
A Wizard tem um preço médio, mas achei os materiais meio que "enfeites". São bonitos porém o discurso do professor que me atendeu foi muito focado no material excelente e de última geração. Mas não era bem isso que eu procurava.
A Yázigi, People e CNA, eu pude visitar e ver os materiais e preços. As escolas que fui eram meio "carentes" de alunos e tinham uma infraestrutura complicada. Os preços não eram nem baixos nem altos, mas não compensavam. O foco da metodologia dessas escolas não ficou muito claro na visita que fiz, porém eu entendi que não seria focado somente em conversação ou em outro método.
O que me fez escolher a escola que estou hoje foi a metodologia baseada na conversação e no "listen", a localização da escola que é bem perto da rodoviária da cidade na qual eu estudo, a indicação da minha amiga, e o preço também que está dentro dos padrões da maioria das escolas.
Bem estou na CCAA.
Comecei do básico mesmo, antes não tinha como fazer um curso como esses, estudava por conta em casa, pela internet através de apostilas e materiais gratuitos. Usava o Livemocha e o Busuu, esse último que simplesmente eu amava.
Mas uma coisa de cursos via internet é que perco a atenção muito fácil, até por isso descartei a EnglishTown sem mesmo saber como funcionava em íntegra. Só de saber que era online eu já sabia que eu não conseguiria focar somente no curso.
A CCAA além de ter uma infraestrutura ótima, tem funcionários atenciosos e minha Teacher está sempre disposta a esclarecer minhas dúvidas.
Tenho 3 apostilas. Uma de exercícios de vocabulário via escrita, outra de textos para ler em aula e outra de exercícios feitos ouvindo um CD em casa.
Basicamente começamos uma lição ouvindo um vocabulário, uma porção de palavras que serão usadas nos textos daquela lição, depois ouvimos as situações, como um diálogo na escola ou em um restaurante por exemplo.
Repetimos e ouvimos diversas vezes. Tiramos as dúvidas e fazemos exercícios orais em aula.
As partes mais divertidas são as conversações.
As lições ficam como um dever de casa. E tem que ser entregues em um prazo.
Bom eu tenho avaliação na próxima semana e estou um pouco nervosa, mas bem feliz com a minha escolha. Sinto que escolhi o curso certo para o meu perfil, pois estou evoluindo gradualmente.
Espero que este post ajude você ou alguém próximo a escolher um curso de inglês ou talvez ficar feliz com o que você escolheu e que se encaixa com sua maneira de ser.
Porque temos que acima de tudo nos sentir bem com as nossas escolhas.
How are you?