Voltei a sonhar, sim, fazem alguns meses que não sabia o que era sonhar, pelo menos não me lembro de nenhum sonho no período de março à junho.

Acho que as aulas de Lógica, misturadas com noites mal dormidas resultaram na mente vazia.

Porém, essa semana, voltei a sonhar. E é uma sensação tão interessante, já nem me lembrava mais como era.

Dois sonhos malucos se infiltraram nos meus pensamentos.

Li uma vez sobre o assunto, dizem que os sonhos são relacionados com as experiências do dia-a-dia, e que eles não são misturados, e sim sonhamos vários sonhos em uma noite, mas ao acordar eles se misturam e achamos que tivemos um sonho maluco , no entanto foram vários sonhos sadios.

Vou contar o que me lembro deles:

Legenda: frases em cor de rosa (minha crítica ou opinião)

• Noite de 10/07 até manhã de 11/07: Estava caminhando com minha avó pelas ruas do meu bairro, do nada, minha mãe e mais umas cinco pessoas que não me recordo quem são, apareceram do meu lado, minha avó foi parar em um avião (olha a loucura), e eu podia perceber a tubulência nele. Então falei para minha mãe: "Nossa, a vó deve estar com medo", ela disse: "Deve estar sim". E então começou a chover, e nós no mesmo caminho, só que as pessoas sumiram, então só ficaram eu e minha avó (que estava no avião e não sei como voltou a ficar do meu lado) e a nossa frente uma mangueira enorme (árvore de mangas não vá confundir hein?) e embaixo dela, pessoas se escondendo da chuva sentadas em sofás. Então começamos a comentar sobre a novena de natal do bairro (vai entender...) , depois disso não lembro de mais nada, acho que nesse momento o celular despertou.

• Noite de 11/07 até manhã de 12/07:  Estava em uma cidade diferente, sentada em uma calçada que eu nunca vi na vida, ouvindo músicas no celular, quieta, esperando o ônibus para voltar para casa. Na minha cabeça eu estava em Bragança Paulista, mas eu nunca vi um lugar assim lá. Bom, chegaram umas meninas e se sentaram na calçada atrás de mim, eu olhei para ver quem eram. Uma eu conheci (e tinha visto de verdade quando estava voltando do trabalho) , as outras eu nunca vi, me virei e continuei a esperar o ônibus, no entanto minha paz acabou porque a menina puxava o meu cabelo, me beliscava e ria de mim, aí eu levantei e falei: "Você quer que eu arranque os seus cabelos? (hahaha) Continue mexendo e vai ver", então ela disse: "Como se ue tivesse medo de você!". Começamos a brigar (ela estava levando a melhor, três contra uma) . Então eu saí de lá e comecei a ir embora, sozinha, no escuro, na rodovia... (olha o juízo) e vi uma parte do caminho bem nítidamente, com um desvio e árvores no acostamento (senti uma sensação de deja vu) e cheguei no ponto de ônibus de um bairro da minha cidade, já há uns 15 Km de Bragança, só que o ponto de ônibus parecia uma cápsula e então o ônibus parou, de lá saiu uma amiga minha Josi, com um capacete na mão. Da cápsula-ponto de ônibus, eu não me lembro quem saiu e tinha um carro na minha frente e lá estava uma conhecida, moradora do meu bairro. Depois disso não lembro de mais nada, acho que o celular tocou nesse momento.

Ficou o sentimento de ter vivido tudo realmente, foi muito divertido.

E como eu comentei com uma amiga, nessas férias vou fazer algo que não faço há muito tempo. Sabe o que? Dormir e Sonhar.

Aproveite o post e veja as minhas  fotos relacionadas em: Moments in photographs 

Hasta luego!