Exaustão
20:38:00
Relógio de pulso vintage, na foto marcando 12h33min |
Olho no relógio, nem bem passou das 12.
O cansaço bate e cada minuto a mais se torna sofrimento, tormento.
Você nunca escondeu o que sentia, mas ninguém levou a sério também.
Devaneios.
Exaustão.
Você já pensou em aceitar calada, em se alegrar com os minutos graciosos do seu dia?
Não é assim tão fácil.
Nunca foi.
E ninguém disse que seria também.
Volto ao passado. Sempre volto. Minha mente é uma ampulheta em giros constantes, tentando buscar aquilo que se perdeu no espaço tempo.
Olho no relógio, não passou das 14.
A saída para o café, a parada para hidratação... Métodos de fuga.
Você já se olhou no espelho?
Não tenho olhado ultimamente... Eu não.
Não é a face da alegria que eu encontro... Ao contrário, devaneios, solidão.
Sigo arrastando-me em busca da saída do abismo no qual me encontro. As vezes saio, as vezes não.
Cansaço de tentar, das coisas misturarem-se. Procuro a última peça, ela perdeu-se no chão.
Não existe encaixes...
Só devaneios e exaustão.
O corpo na cama.
Os olhos no mundo.
A mente longe.
O coração fechado.
Quase posso tocar, escapa das mãos.
Você já se tornou seu pior inimigo?
Eu sim, talvez você não.
Passa.
Volta.
Passa outra vez.
Delírios, sanidade, mente louca outra vez.
Tudo está mudando.
Minha mente reveza lucidez, com momentos insanos.
Revendo passado, acreditando no futuro e detestando seres humanos.
-Daiane C Silveira
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